Nos raios do
sol,
sua sinfonia
vem pela manhã,
é pelo
gotejar da traição
e o teor da
dor, que a pele incendeia,
e os ossos trincam
diante do seu olhar fascinado pelo engano,
na transgressão
que brota sobre a terra mexida
em meus pés,
seu extremo é conhecido,
sua cifra,
em campos
luminosos de colheita sem luz,
o toque do
seu perfume seduz,
um corpo arrastado
pelo tempo,
e sua mão
cai como a chuva,
e seus olhos
se erguem na trama de minhas rugas,
o espirito
esta a queimar,
no sorriso
moribundo e desfigurado
você brinda
na dor a sua existência
no olhar amante
da noite,
e o vento
grita pelos becos sombrios,
sua voz
solitária e sem força alguma na alma,
ainda quer desfigurar este meu semblante luminoso,
no inferno
de sua criação.
LEANDRO
OCSEMBERG
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