Enquanto sinto
o vento rodeia o meu corpo
e o mundo fere a minha alma,
os filhos do sol estão vindo
no colo de sua morada em paz de espirito,
no olhar cativante e cheio do seu amor,
a luz que maneia sobre o coração não tardará,
em seu jardim
repousa o corpo fraco e atingindo pelo pudor,
solitária nas mãos, não há desafio nesta dor,
na tempestade que outrora faz de mim
pobre menino esquecido pelo fim,
seus lábios sopram o caminho,
por que seu galardão é seta que suspende-me
até a morada do seu amor infinito,
entres a nuvens que se dissipam
nos caminhos dos meus olhos,
seu anjo vem sobre o campo de lírios,
sobre minhas lágrimas árduas
e meus ferimentos inoportunos
sua compaixão cai como um raio,
e eleva minha vida na mais profunda existência do meu ser,
seu amor é o dom divino,
uma rosa em vaso de argila
que restaura todo o meu viver.
LEANDRO OCSEMBERG.
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