Sopre-me,
na ventania
de seus lábios
a vida faz
suspiro em mim,
no brilho do
seus olhos
a luz é de
minha alma,
a força de
meus punhos
é a
tempestade que se acalma,
banhado em
seu sangue
o chão estremece
o medo de meros mortais,
cantando suas
preces entre anos de seus ancestrais,
despeje-me,
em suas nuvens de paz e sabedoria
seu reino
tem o conforto de uma pluma nas veias,
sua mão tem
o poder da morte
que conta as
horas em mim,
e me arrasta
o corpo sem piedade ou fim,
no frio
minha dor é tão real
quanto a lâmina
que parte em dois minha coragem,
e corta
suavemente minha pele quase sem vida alguma,
erga-me,
entre o seu
olhar e a sua espada justiceira,
e meus
inimigos temeram sua ira,
e minha
morte será apenas o inicio desta guerra
que nos
desperta para o sorriso das feridas.
LEANDRO
OCSEMBERG
Nenhum comentário:
Postar um comentário