Enquanto o vento
balançava as
folhas do orvalho,
seu sangue
corria por sua pele ferida e rasgada,
julgado e
sentenciado como um tolo,
sua bondade
e compaixão se tornou
a riqueza de
bons samaritanos,
a luz que
brilha em seu olhar
ainda transmite
a paz que o espirito busca,
sua palavras
se estenderam por anos
até os últimos
dias de meu suspiro,
seu amor
banido e negociável
se tornou um
sentimento lucrativo,
na sombra
das nuvens,
o sol pode testemunhar esta sentença,
na alma
sedenta de justiça
sua presença
ainda persiste,
suas mãos
ainda acalmam a tempestade,
no olhar caído
e abandonado,
seu espirito
faz morada em leve sopro no corpo,
em suas
lágrimas, puras e santificadas,
ainda
pode-se ouvir o lamento da rendição,
sua verdade
é uma obra eterna e inspiradora,
manipulada e
forjada nas mãos enganadoras, insaciáveis de poder.
LEANDRO
OCSEMBERG
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