quinta-feira, 28 de junho de 2012

NO DRENO DA PAIXÃO




















Beije-me,

suavemente como o vento pelas planícies,
leve-me em seu calor ardente de chama quente,
onde nossos corpos se consomem, 

enquanto eu dreno meu folego
árduo e profundo em seu pescoço,
meu desejo cai sobre o seu
e minha alma se aconchega em suas mãos,

em seu olhar eu me vejo
em tão profunda essência da paixão,
em seu suar deslizante e envenenado de prazer
meu corpo penetra impiedosamente em seu galopar,

somos fogo e água em ebulição,
somos o pingo da magica que seduz
e acorrenta nas noites de solidão,

bebendo de seus lábios
em minha cede sedenta de amor,
até o fim de minha única força
em sentir em mim todo o seu calor,

até onde nossos segredos podem ir,
até onde nossas fantasias nos levam,
eu estarei lá segurando seu corpo nu
entrelaçado em meus braços carregados do seu prazer.




LEANDRO OCSEMBERG

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