segunda-feira, 11 de junho de 2012

ASAS NEGRAS


















Você me conta aquela velha lenda
onde tudo acaba bem,

antes da vírgula onde estávamos mesmos??,

é uma luz sangrenta e dolorosa sobre as cabeças,
o sol cruza de ponta a ponta,
onde estávamos mesmo antes da vírgula?,

mais um leito cavado,
meu lugar ou o seu tropeço arquitetado,
você decide onde é que iremos pousar,

é uma luz sangrenta dolorosa,
nós iremos cair destas asas negras,
onde rios são de sangue, e as dores nascem como as folhas,

elas me cobrão abrigo e alagam minhas indecisões,
sedutora e hipnótica, ela é sangrenta e dolorosa,

com seu cavalo negro se aproxima sem motivo algum,
você decide onde é que vamos pousar,

onde nós estávamos antes da vírgula?,
outra vez caído ao esquecimento,

nós iremos cair de suas asas ,
você escolhe onde iremos estar, e quando estar,
é uma luz sangrenta e dolorosa,

nós iremos cair de suas asas,
mas antes da vírgula, onde nós estávamos?,

mais uma vez voltamos ao inicio da história.



LEANDRO OCSEMBERG

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