quarta-feira, 27 de abril de 2011

ROSA NEGRA
















Esta noite ele vira como um ladrão,
e o nevoeiro surgira lentamente, frio,
tocando o ar em tão profunda escuridão,

castelos iram desmoronar,
jardins se consumiram terra a dentro,
nada vivera, somente a dor esteve viva,

qualquer um pode ver,

no caminho para o abismo
vinha uma carruagem e dentro
a beleza exterior, a luxuria,

ate aquele que foi crucificado
fora trocado por miseras moedas de ouro,
ele é o salvador enquanto sangra??,

o ego flui, o desejo sacia, mas nada
ha para nos em tão grande montanha luminosa,
mas não pelo nossos sonhos,

você tem todo o sofrimento, toda simpatia,
você possui a compaixão, que outrora nega a outros,
e com ele vem uma febre, mas que perdão
vira de um espirito triste?,

em sua fúria os anjos lamentam,
o Paraiso chora a sua ausência,
aqui tivemos nossos dias de gloria,

pétalas negras caem sobre meu leito,
é apenas o medo deixando-me em paz,
nunca houve o que temer,

em um reino de um rei coroado
eu ouço os sinos, eu posso sentir
as palavras de seus lábios,
eu ouço alguém dizer hei! irmão,
venha comigo,

então por que eu estava ha queimar?.






LEANDRO OCSEMBERG

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