terça-feira, 5 de abril de 2011

AO SENHOR DOS EXÉRCITOS



















Chamando todos os anjos,
uma guerra não quer acabar,

Deus, não pode se apresentar,
não agora, não neste instante,
o segundo plano, é o seu triunfo,

adiante, onde o sol se esconde,
os anjos estão perdidos, desorientados,
o enganador, nosso próprio,

mas não tão puro, não tão real, humanos,
é apenas um mundo, mundo de escolhas,
entre o desejo do corpo e do coração,
enfrentar o erro é enfrentar a si mesmo,

minha alma cai no abismo,
ventania repentina, Deus, você esta ouvindo?,
é apenas a minha oração, eu estou chorando ao seu ouvido,
ajoelhado, não posso mais me conter aqui,


a montanha do medo foi escalada
e cada pedra que rolou, uma suplica,
por que não amar como diz sua palavra
é amar aquele lhe apedreja as vistas,

minha alma cai no abismo,
eu vejo os rostos daqueles que riam de mim,
eu posso sentir suas risadas, mas o ódio nem se aproxima,

a misericórdia do seu amor quer levar tão alto,
seu exército espera paciente na entrada do inferno
o comando do seu general, eu estarei lá,

ferido no fim da batalha para gritar
e entregar aquele cujo a rebeldia feriu vidas,

nunca foi fácil deixar para trás o que se quer,
saborear a vingança por justiça,

estamos perdendo vidas, estamos tentando vencer nossos medos,


minha alma esta caindo no abismo
caindo sem medo, com confiança no que vejo,

no alto as asas de um anjo vem em meu socorro
o dom divino veio purificar o espirito guerreiro,


mas no fim da batalha quem entraras comigo em teu reino?.





LEANDRO OCSEMBERG

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