quinta-feira, 7 de abril de 2011

O VENTO DA MUDANÇA















Enquanto eu vagava
no deserto fantasmagórico de minha mente
eu apenas saberia que nada iria mudar
o sentido do que sinto por você,

e toda a sabedoria adquirida
colocada diante de mim, não serviria de nada
para entender o por que você se tornou minha razão
no horizonte desconhecido das paixões,

eu tenho lutado e na guerra contra as aflições,
eu tenho levado suas fotos em minha memoria
diante de tanto horror, dentro da dor que outrora
brota no olhar dos meus inimigos, é preciso vencer,

a lamina de minha espada, parte em destroços
demônios que sem medo algum querem me derrotar,
mas meu exercito é forte, é invencível,
seu general, o criador de todas as obras,

a batalha foi vencida, nos saldamos almas
perdidas, salvamos anjos feridos, curamos
toda a dor que havia brotado no espirito,

na jornada, de volta para casa,
as estrelas me inspiravam para chegar o quanto antes,
na esperança de abraça-la de novo, de tocar o seu rosto,
olhar nos seus olhos e encontrar o meu socorro, o seu amor,

na chegada, em frente ao castelo de nossas vidas
algo não estava em seu lugar, eu mal pode entender,
nosso jardim celestial estava descuidado,
o riacho de águas cristalinas estava abandonado,
a poeira caída sobre nosso espelho não deixava-me ver,

a solidão me recepcionou, você havia partido,

todo amor que se foi, levou meu mundo ao abismo,
eu havia perdido o sonho do meu coração,
seria provável que todo o meu mundo morreu,

por instantes, o vento da mudança era a única sobra
que poderia me restar na jornada que ficou em minhas mãos,
sim, eu teria de fazer mudanças, eu teria de partir,

em outro universo agora vago, desconhecido, desprotegido,
não ha mais o por que lutar, não ha mais o por que conquistar,
todo o meu céu se apagou, agora resta aceitar o que mal sei,

uma poça de questões que jamais irei entender.






LEANDRO OCSEMBERG(

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