Enquanto eu vagava
no
deserto fantasmagórico de minha mente
eu apenas saberia
que nada iria mudar
o sentido do que
sinto por você,
e toda a sabedoria
adquirida
colocada diante de
mim, não serviria de nada
para entender o
por que você se tornou minha razão
no horizonte
desconhecido das paixões,
eu tenho lutado e
na guerra contra as aflições,
eu tenho levado
suas fotos em minha memoria
diante de tanto
horror, dentro da dor que outrora
brota no olhar dos
meus inimigos, é preciso vencer,
a lamina de minha
espada, parte em destroços
demônios que
sem medo algum querem me derrotar,
mas meu exercito é
forte, é invencível,
seu general, o
criador de todas as obras,
a batalha foi
vencida, nos saldamos almas
perdidas, salvamos
anjos feridos, curamos
toda a dor que
havia brotado no espirito,
na jornada, de
volta para casa,
as estrelas me
inspiravam para chegar o quanto antes,
na esperança de
abraça-la de novo, de tocar o seu rosto,
olhar nos seus
olhos e encontrar o meu socorro, o seu amor,
na chegada, em
frente ao castelo de nossas vidas
algo não estava
em seu lugar, eu mal pode entender,
nosso jardim
celestial estava descuidado,
o riacho
de águas cristalinas estava abandonado,
a
poeira caída sobre nosso espelho não deixava-me ver,
a solidão me
recepcionou, você havia partido,
todo amor que se
foi, levou meu mundo ao abismo,
eu havia perdido o
sonho do meu coração,
seria provável que
todo o meu mundo morreu,
por instantes, o
vento da mudança era a única sobra
que poderia me
restar na jornada que ficou em minhas mãos,
sim, eu teria de
fazer mudanças, eu teria de partir,
em outro universo
agora vago, desconhecido, desprotegido,
não ha mais o
por que lutar, não ha mais o por que conquistar,
todo o meu céu se
apagou, agora resta aceitar o que mal sei,
uma poça
de questões que jamais irei entender.
LEANDRO OCSEMBERG(
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