domingo, 24 de abril de 2011

COMO UMA ROCHA















Em um dia único
em um pensamento vazio
do jeito que posso confessar,

eu estava perdido sem você,
em um campo afogado em morte,
sim, se afogando sozinho,
tão sozinho no rio de um outono,

as lagrimas não anseiam em ficar
paradas, secas na mãos,
em qualquer lugar que iremos cair,
em um livro de paginas em branco,

eu observei por muito tempo
o ar que teve sua vez em mim,
o olhar cheio de esperança
observando no horizonte o fim,

deixado para traz
o lugar onde você me conduziu
tão pouco ao saber o que seria,

e eu continuei em silencio,

por que tudo o que foi criado
será tudo destruído,
mas é impaciente esperar por isso,
como uma rocha em seu lugar,

ha uma esperança aqui, agora
mas os tolos esperam ter a certeza
que de nada ira mudar seus planos,

o silencio das vozes
daqueles que não se veem,
ainda persistem por aqui
arriscando seu mistérios,

nenhum dia nascera novo
em sua horta de fantasias,

é uma eterna mesmice acreditar,
por que todo o sangue vira
um pote de ouro a se pagar,

ser como uma rocha firme
e não rolar nas montanhas,
é ser uma luz que nunca ira se apagar.




LEANDRO OCSEMBERG.

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