Em um dia único
em um pensamento
vazio
do jeito que posso
confessar,
eu estava perdido
sem você,
em um campo
afogado em morte,
sim, se afogando
sozinho,
tão sozinho no rio
de um outono,
as lagrimas não
anseiam em ficar
paradas, secas na mãos,
em qualquer lugar
que iremos cair,
em um livro de
paginas em branco,
eu observei por
muito tempo
o ar que teve sua
vez em mim,
o olhar cheio de
esperança
observando no
horizonte o fim,
deixado para traz
o lugar onde você
me conduziu
tão pouco ao saber
o que seria,
e eu continuei em
silencio,
por que tudo o que
foi criado
será tudo destruído,
mas é impaciente
esperar por isso,
como uma rocha em
seu lugar,
ha uma esperança
aqui, agora
mas os tolos
esperam ter a certeza
que de nada ira
mudar seus planos,
o silencio das
vozes
daqueles que não
se veem,
ainda persistem
por aqui
arriscando seu mistérios,
nenhum dia nascera
novo
em sua horta de
fantasias,
é uma eterna
mesmice acreditar,
por que todo o
sangue vira
um pote de ouro a
se pagar,
ser como uma rocha
firme
e não
rolar nas montanhas,
é ser uma luz que
nunca ira se apagar.
LEANDRO OCSEMBERG.
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