segunda-feira, 25 de abril de 2011

LÁGRIMAS


















Eu tenho observado as estrelas
mas só a lua brilha nos meus olhos,
no profundo de minha tristeza
o que me falta é o calor de teu colo,

eu tenho me afogado
em profunda nostalgia,
por que todo sonho não é sonho
e nem toda dor vem de uma ferida,

na velocidade do tempo
minhas lagrimas tem nascido,
assim como uma rosa no campo brota
no olhar triste de um menino,

o amanhecer vem, nasce radiante
e eu ainda me sinto ferido,
o desejo é de viver mas,
as vezes desejo nunca ter nascido,

por que fácil vem, fácil se vai,

eu tenho olhado nos olhos
daqueles que me olham
e assim sempre percebo
que a vitória vem de uma derrota,

percebendo assim
que o tempo é contra mim,
me jogando na parede do fim
onde cada suspiro conta as horas,

curvo a cabeça em direção ao chão
e as lagrimas correm pelo rosto,
no pensamento vem a dor
nos lábios o sabor do desgosto.




LEANDRO OCSEMBERG.

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