Perolas,
seu colar se desfez ,
você me culpa pelos seus erros infantis,
embriagado de tédio em seu olhar acusador,
eu fujo no rastro da noite,
caixas de presentes
vazia de surpresas, nenhum espanto,
no estado de espirito quebrado,
pela janela água viva da tarde,
escorre nos meus olhos admirados pela imagem nublada,
dentro das sua alegrias,
nunca mais será como antigamente,
como a inocência fazia sentido,
era só isto o que faltava
um pingo de lembrança para refazer oceano vivo em meus sonhos,
dentro de jardins verdes
eu estou indo noite à dentro,
enquanto você dança com os seus desejos,
jardins verdes, nos portões do paraíso,
dentro de cada bolha de sabão
assobiado pelo orgulho ferido de mim mesmo,
você notará a minha ausência?
você sentirá quando eu não estiver por perto?
pela janela eu vejo a sombra dançante
no seu quarto escuro e solitário de amor.
LEANDRO OCSEMBERG
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