Você estende as mãos contra a chuva,
toca-la sobre o vento frio na varanda dos seus sonhos,
em seu som instrumental que vem das nuvens
não há nada para entender,
sua sombra nunca te deixa,
ou você sempre acreditou que sua luz vive sozinha?,
nos olhos da esfinge
sobre a sombra do sol,
sua pele é de porcelana,
se jogue nas certezas,
que medo pode ser tão diferente assim ?,
o que faz das flores vivas atraírem suas presas,
é o mesmo que te prende nos erros da vida,
basta um pouco mais e mais e mais...
você lança seus pés ao caminho,
um a um bem firme e com o pensamento confundido,
entre fogo e água,
que sombra se esconda na mascará?
não há nenhuma sorte nas mangas,
o sol faz sua sombra apoiada nas montanhas,
e construções de pedras de terrenos em lama,
chega a tocar no intimo da alma.
LEANDRO OCSEMBERG
Nenhum comentário:
Postar um comentário