sexta-feira, 13 de abril de 2012

FLUXO CONTINUO




















Tire o sol do amanhecer,

é outro dia cinzento na saudade
dentro do coração desenhado a lápis  no papel,

e ela não vai sorrir de novo se for chover,

veja o que tempo fez,
todo o passado se foi e sobrou apenas lembranças,
coisas de criança, lembranças que trazem esta saudade aqui,

é tão engraçado quando não sem tem no que acreditar,
é tão fácil se você tentar um só vez voltar no tempo
através destas memorias em seu  fluxo constante,

eu coloquei sobre a mesa uma migalha
do que sobrou desta saudade em tempos de infância,
e nada é o que tive de volta nas suas mãos,

veja o que tempo fez,
mudou nossos caminhos, traçou novos destinos,

é tão fácil quando se quer esquecer,
é tão frágil quando se quer viver de novo

todo aquele momento magico e inocente,
são apenas marcas em todos os meu dedos,

cada cicatriz carregada e mostrada na pele
sonhando com meus desejos,

no desenho todo borrado
através destas memorias em seu fluxo constante
eu tenho de volta certos sorrisos,

eu tenho de volta a sensação que estou vivendo com seu fluxo continuo.





LEANDRO OCSEMBERG

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