Donzela solitária,
por que
choras assim?,
sua lamúria
vagueia errante pelo céu
e chega até
mim em forma pluviosa,
ao toque estrondoso
sincero
de seus murmúrios
lamentados,
ele não vira
está noite,
no véu cetim
branco de suas vestes
escorre sem
fim a dor impetuosa
como esplandecer
das rosas mortas,
na espera de
seu cavaleiro cintilante,
seu glamour abater-se
em tão amplo
feitio fantasmagórico
de suas promessas
feridas,
linda
princesa
de olhar plácido
sereno,
seu cântico apartou
as flores
e os campos revogam
sem a sua sutileza,
não fazes assim,
não fuja de
mim em suas veredas,
és tão bela
como a plenitude
em sinfonia
de virtude e natureza,
cante
novamente solitária princesa.
LEANDRO
OCSEMBERG
Nenhum comentário:
Postar um comentário