domingo, 16 de setembro de 2012

PRINCESA SOLITÁRIA



















Donzela solitária,
por que choras assim?,

sua lamúria vagueia errante pelo céu
e chega até mim em forma pluviosa,

ao toque estrondoso sincero
de seus murmúrios lamentados,
ele não vira está noite,

no véu cetim branco de suas vestes
escorre sem fim a dor impetuosa
como esplandecer das rosas mortas,

na espera de seu cavaleiro cintilante,

seu glamour abater-se
em tão amplo feitio fantasmagórico
de suas promessas feridas,

linda princesa
de olhar plácido sereno,
seu cântico apartou as flores
e os campos revogam sem a sua sutileza,

não fazes assim,
não fuja de mim em suas veredas,

és tão bela como a plenitude
em sinfonia de virtude e natureza,
cante novamente solitária princesa.


LEANDRO OCSEMBERG

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