segunda-feira, 17 de setembro de 2012

LUAR DOS ENAMORADOS


























Lua abatida,
sua claridade cai em esplendor,
tão ligeiro mortal o quanto eu suspiro,

na delicadeza de seus lábios,
o mel é enternecedor como o alvorecer,
faz de mim garoto jovem almejando delibar,

eu ouço o sua aresta na noite
em minha alma aspirada de dor,
desejando abater-se nebuloso intenso de seus braços,

lua apinhada de amor,
cura esta ausência que encontra se desesperada
em meu coração aresta de nostalgia,
dá lhe liberdade para viver tão grande amor,
liberta o encarcerado do cativeiro leva lhe o amor ligeiro
para que não conheça nenhuma dor,

no acalanto solitário vagar das estrelas,
és profecia se anunciando,
dentre o olhar húmido que vagueia,

faz de mim luar,
completo em suas madeixas,
canto doce e suave da guria que me acendei-a,

seja está minha súplica delineada aos seus ouvidos,
açoite seu clarão no olhar que me drena,
faz de mim luar enamorado que te galanteia.


LEANDRO OCSEMBERG
FABIULA KELLY





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