Lua abatida,
sua
claridade cai em esplendor,
tão ligeiro
mortal o quanto eu suspiro,
na
delicadeza de seus lábios,
o mel é
enternecedor como o alvorecer,
faz de mim
garoto jovem almejando delibar,
eu ouço o
sua aresta na noite
em minha
alma aspirada de dor,
desejando
abater-se nebuloso intenso de seus braços,
lua apinhada
de amor,
cura esta ausência
que encontra se desesperada
em meu
coração aresta de nostalgia,
dá lhe liberdade
para viver tão grande amor,
liberta o encarcerado
do cativeiro leva lhe o amor ligeiro
para que não
conheça nenhuma dor,
no acalanto solitário
vagar das estrelas,
és profecia
se anunciando,
dentre o olhar
húmido que vagueia,
faz de mim
luar,
completo em
suas madeixas,
canto doce e
suave da guria que me acendei-a,
seja está
minha súplica delineada aos seus ouvidos,
açoite seu
clarão no olhar que me drena,
faz de mim
luar enamorado que te galanteia.
LEANDRO
OCSEMBERG
FABIULA
KELLY
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