quinta-feira, 13 de setembro de 2012

NAS LÁGRIMAS DE CRISTO






















Enquanto seu corpo
era pregado,
as lágrimas dos anjos
se derramavam aos seus pés,

a luz de seu espirito brilhava no infinito,

em seu rosto ensanguentado,
através de suas palavras de ébano
que jorravam em tom harmônico e divino,
seu olhar tinha a visão do paraíso,

sua dor preenchem-me os olhos,
tão distante da verdade que desistimos,
amar de mais é o meu pecado,
mas por este amor voou livre sem perigo,

na noite o vento sopra tão suave
guerreando contra sua coroa de espinhos,
é dardo voraz, seta dourado do amor
vagante pelos prados do paraíso,

em meu coração,
descansa sua memória infinita,
até soar do sinal da luz
sobre meu corpo moribundo,

no alcançar de sua graça e tê-lo novamente comigo.



LEANDRO OCSEMBERG

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