Senta,
levanta,
deita, finja-se,
é um segredo
nas linhas das mãos,
outro poder
de possessão?
ou mera
ocasião de dominação?,
mas que crueldade,
mas que perversidade
deixar a boca aberta,
injetando
dor em si mesmo,
se eu me envolver
nessas curvas,
se eu fluir
em sua pista,
o ar me altera
para o estreio,
eu não seria
capaz de persistir sozinho,
senta,
levanta,
deita, finja-se,
é um sossego
nas linhas das mãos,
repetindo
tudo o que já existia antes,
nenhuma emoção
é igual,
é o meu
amor, é o meu fim,
se eu me envolver
nessas curvas,
se eu fluir
em sua pista,
o ar me altera
para o estreio,
acidentado nos
atentados de seus braços.
LEANDRO
OCSEMBERG
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