Nas asas do livramento
Acenda-me,
que luz virá
sobre nosso olhar,
sobre as
ondas que vagueiam
lentamente
em beira mar,
que encanto
nos laçará o amor?,
nos prados
dos campos de alvorada,
és luz de
arcanjo em plena ceia extasiada,
em suas asas
delibadas
aragem
repentina de libertação,
como o sol desaba
acelerado na distância,
no fecundo dilúvio
de sua afeição ,
és brando
calor emanado intenso do espírito,
a aura da
noite é açoite do Líbano
em meus ouvidos
abatidos aos teus lábios,
no raiar afetuoso
de suas doces mãos
combatendo
contra minhas lágrimas,
contemplam-me
com sua flecha arcada
no dardo
mortal negro abatedor da solidão,
seu olhar em meu corpo moribundo foi a minha ultima visão.
LEANDRO
OCSEMBERG
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