quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O BRILHO DA POESIA






















Brilhe poesia,
revele-me sua rima,
sobre as ondas do mar vagantes letras,
me banhe em suas puras linhas,

no ar seu toque flamejante
profundo como o olhar de uma menina,

despedace-me o coração,
ó inocência de pureza e sina,
refazendo-me do pó ao nó
de sua intensa magia,

verso solitário
uivando para as estrelas,
no acalanto do universo
e sua imensa devaneia,

em sua poética navalhada,

despedace-me o coração,
ó inocência de pureza e sina,
refazendo-me do pó ao nó
de sua intensa magia,

sacia-me
como fera feroz em busca, a sós de si mesmo,
encontra-me, na prosa, na frota, na estrofe esnobe,
desenhe-me em seu brilho nobre de vida,

ó inocência de pureza e sina,
guarda-me, eleva-me em suas linhas.


LEANDRO OCSEMBERG

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