Prenda-me,
solta-me,
ela pintou
as paredes de amarelo,
outro dia
sem sol nas janelas,
em seu uniforme
branco, ficou minha marca,
ela pensaria
em mim,
nós nos
distanciamos,
é apenas o
olhar distante,
eu a sinto
como uma corrente elétrica,
deixe-a ir,
deixe-a ir,
estaria
ficando surdo,
ela é como um
anjo para o meu amor,
mentora,
as paredes
se movem,
para os nossos
medos, outra vez ela quer o amor,
prenda-me,
solta-me,
ela é como
uma corrente elétrica,
ela precisar
saber, eu não posso ficar,
não assim
desse jeito,
prenda-me,
solta-me,
minha cabeça
é como uma maquina,
sem peças de
reposição,
ela é como um
anjo para o meu amor.
LEANDRO
OCSEMBERG
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