sábado, 15 de setembro de 2012

MURALHAS























Esta noite,
constitua como as estrelas no céu,
por que você levita em meus pensamentos,

assim como as águas claras torrentes
palavras desamparadas ao léu da mente,
o olhar caça a pele para despedaça-la
em anseios de sua favorável obsessão,

no escuro ameaçador e delirante,
eu irei duelar com as muralhas de sua tempestade,

muito antes, tardia voz no canto soprado
luzes abrandadas, é o brilhantismo de sua visão,
nas arestas sem sombra, refletido e almejado,

esta noite,
eu só careceria do seu sorriso,
uma vez posto em mim exuberante
em meu feitio vulto cariado pelo rugido,

dor  em silêncio,
eu irei duelar com as muralhas de sua tempestade,

no verso afago rico em cadência,
um menino que só adoraria ver o seu sorriso,
na encurvada do seu aspecto angelical entre as nuvens,

e assentar em suas mãos a vivência batida de minha causa.



LEANDRO OCSEMBERG

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