O sol vem
radiante,
ele
fraquejou
no tocante
deste campo de batalha,
ensanguentado
em meus olhos,
pobre anjo
do amor,
a escuridão
assombra seus ideais,
desafiando
os deuses,
convencendo
demônios,
não há mais
para onde fugir,
sua seta
dourada que perfura a alma,
por falsas
palavras deixas de existir,
embriagado
do perfume do paraíso,
em traço
leve no rascunho do abismo,
a sua razão
chove nos passos de um peregrino,
sorriu,
chorou, morreu e ressuscitou
em cada
alvorada de um dia,
em breve
presságio na fenda cicatrizada da ferida,
em seus
horizontes,
é dada sua
única unção,
perdida,
dissipada, atropelada por planos de ambição,
na sinfonia
orquestrada da destruição,
suas
lágrimas não serão validas,
no segundo
reinado de sua salvação,
até que seu
espirito se revele em verdade.
LEANDRO
OCSEMBERG 10/02/97
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