sábado, 29 de setembro de 2012

ANTIGA PAIXÃO III



























Antiga paixão,
meu doce pecado,
és a deusa de minha ilusão,
o devaneio do sonho cavalgado,

doce amor, meu açúcar,
no profundo olhar trocado,
aprisionando o coração,
em chamas árdua  apaixonado,

sem cor, sem dor,
cegamente envolvente,
em leve toque na pele,
és o reino do desejo selado,

efervescência de inocência e loucura,
feitiço de encanto duradouro,
és bálsamo de perdição e formosura,

antiga paixão,
és prisão ao coração
de um pobre garoto fissurado,

antiga paixão,
és corrente , és dilaceração,
és brandura no afago emancipado ,

és o que quero, não minto, não fujo, não nego,

és minha antiga paixão que venero.


LEANDRO OCSEMBERG

ANJO REBELDE II



























Ela me quebra,
seu sigilo faz cacos de mim,
eu só aprecio te olhar por entre as nuvens,

ela salta de devaneio em imaginação
na solidão e nos meus medos,
as válvulas do meu coração se descontrolam,

ela extrai meus pés do chão,
e abre um precipício entre nossas distâncias,
adotado por sua rebeldia, a ocasião não se faz,
eu arrisco advertir sobre o minha aspiração,

os semideuses se curvam em sua silhueta,
ela é um anjo rebelde de linda inocência,

ela salta entre as nuvens
sem se implicar de me ver,
eu não sei como alcança-la ,

adotado por sua rebeldia, a ocasião não se faz,
eu arrisco advertir sobre o minha aspiração,
atingiste em meu espírito extraindo meus pés do chão,

ela me quebra, ela me refaz,
eu arrisco advertir sobre o minha aspiração,

eu só aprecio te olhar por entre as nuvens.



LEANDRO OCSEMBERG

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

RASCUNHO






















Dor deslizante,
venha fale baixo,
o vento embaralha as letras,
nossas ideias estão fugindo,

eu disse não,
mas agora eu quero voltar atrás,

vista-se,
nós iremos sair,
para longe ou para perto,
tanto faz, desde que você se subestime,

os medos estão lá,
chutando, balançando, gritando,
os medos estão lá,
sentados nas cadeiras de balanço,

eu disse não,
mas agora eu quero voltar atrás
é a sua vez de interagir comigo,

eu ou você,
precisamos saltar,
é agora, é agora ou nunca,
o vento embaralha as letras,
nossas ideias estão fugindo,

os céus ainda estão em movimento.


LEANDRO OCSEMBERG

LUA NEGRA



























Que tipo de lucidez é essa?,

assassinado pela plágio,
ei de me convir de sua inferioridade,
tão afetuosa nos lábios mentirosos,

que tipo de luz é essa?,

o inferno tem setenta demônios,
todos aguardando por mim,

eu que não minto,
estou sendo apostado,
eu que não ofusco,
estou sendo provocado,

as imaginações não discorrem comigo,
as interpretações todas eliminadas,
de modo que a configuração ganha agrado
olho a olho sendo confundido,

assassinado pelo plágio,
ei de me convir de sua inferioridade,
tão afetuosa nos lábios mentirosos,

o inferno tem setenta bestas,
todas aguardando por mim,

eu canto e danço no escuro,
que tipo de luz essa?,
servindo bem em taças de ilustres plagiadores,
com seus deleites e encantos enganadores.


LEANDRO OCSEMBERG

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

ESTREITO






















Senta, levanta,
deita, finja-se,
é um segredo nas linhas das mãos,

outro poder de possessão?
ou mera ocasião de dominação?,

mas que crueldade,
mas que perversidade deixar a boca aberta,
injetando dor em si mesmo,

se eu me envolver nessas curvas,
se eu fluir em sua pista,
o ar me altera para o estreio,

eu não seria capaz de persistir sozinho,

senta, levanta,
deita, finja-se,
é um sossego nas linhas das mãos,

repetindo tudo o que já existia antes,
nenhuma emoção é igual,
é o meu amor, é o meu fim,

se eu me envolver nessas curvas,
se eu fluir em sua pista,
o ar me altera para o estreio,

acidentado nos atentados de seus braços.


LEANDRO OCSEMBERG

PALAVRAS ESTRANGEIRAS





















Paraíso,
paraíso céu nublado,
mostre-me seu caminho,

acredite em mim,
eu sinto no seu sorriso algo divino,
em seus cabelos ecoados, um mistério,

ela é bonita, ela é formosa,
eu tropeço em mentos caídos,
de modo repentino por seus caminhos,

eu encontro em mim mesmo,
por que eu confio em uma boa calúnia,

éden, sente-se a mesa,
de pernas acasaladas, pintura na cara,
o seu silêncio falará comigo,

bem, eu ditarei os versos
no guardanapo a mesa, a sós de si mesmo?,

acredite em mim,
ela já contornou o mundo,
ela entenderás minhas palavras estrangeiras,

ela se levanta, sutilmente passa por mim,

ela é bonita, ela é formosa,
eu tropeço em mentos caídos,
de modo repentino por seus caminhos,

seu olhar ficou como uma vírgula em minhas mãos.



LEANDRO OCSEMBERG

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

DIFERENÇAS




















Quando o destino
brilha desabitado no céu,
é o seu olhar que eu vejo,

escutando as crianças nas ruas
com suas brincadeiras,
é você que eu observo em cada sorriso,

mas você preferiu as diferenças,

eu abriria mão da poesia,
mas ela é tudo que me careceu,
gasto o meu imortal suspiro sabendo
que você esta a espera de um outro alguém,

e quando você me ver no olhar dele?,
você lembrará querida de como eu te amo,
seria uma chuva em seus olhos, ou
um inverno em seu coração?,

quando ele a esquecer
para sorrir em sua roda de amigos,
se desculpando com flores
e lhe roubando o sorriso,

você lembrará de mim querida,
eu te amo como as linhas em rima,

eu abriria mão da poesia,
mas ela é tudo que me careceu,

eu gasto o meu último suspiro,
sabendo que ele não te amaria como um poeta ama.



LEANDRO OCSEMBERG

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

CORRENTE ELÉTRICA





















Prenda-me, solta-me,

ela pintou as paredes de amarelo,
outro dia sem sol nas janelas,
em seu uniforme branco, ficou minha marca,

ela pensaria em mim,

nós nos distanciamos,
é apenas o olhar distante,
eu a sinto como uma corrente elétrica,

deixe-a ir, deixe-a ir,
estaria ficando surdo,
ela é como um anjo para o meu amor,

mentora,
as paredes se movem,
para os nossos medos, outra vez ela quer o amor,

prenda-me, solta-me,
ela é como uma corrente elétrica,
ela precisar saber, eu não posso ficar,
não assim desse jeito,

prenda-me, solta-me,
minha cabeça é como uma maquina,
sem peças de reposição,

ela é como um anjo para o meu amor.



LEANDRO OCSEMBERG

domingo, 23 de setembro de 2012

CORAÇÃO INOCENTE





















Satã,
você tem me apostado
todos esses anos, entre estrelas enodoadas,

os céus conjuram ao meu favor,

todos os meus desacertos
foram abafados aos pecados,
minhas frustrações de minha alma, retirados,

toda essa dor é o fruto do crucificado,
gentilmente eu te desafio,
meu coração é inocente,

os anjos ouvem as minhas orações,
toda essa cor vermelha, maculando,
são os rios do meu confesso ego ,
meu coração é inocente,

essas são as minhas lamentações para esta noite,
nem comprado, nem vendido,
como as rosas de Sharon desbotadas,

 abatido a linha vertical no parágrafo  horizontal,
apenas para olhar nos olhos dos anjos,
confisquem os meus pecados,

meu coração é inocente.


LEANDRO OCSEMBERG







O PEREGRINO II























O sol vem radiante,
ele fraquejou
no tocante deste campo de batalha,

ensanguentado em meus olhos,
pobre anjo do amor,
a escuridão assombra seus ideais,

desafiando os deuses,
convencendo demônios,
não há mais para onde fugir,

sua seta dourada que perfura a alma,
por falsas palavras deixas de existir,

embriagado do perfume do paraíso,
em traço leve no rascunho do abismo,
a sua razão chove nos passos de um peregrino,

sorriu, chorou, morreu e ressuscitou
em cada alvorada de um dia,
em breve presságio na fenda cicatrizada da ferida,

em seus horizontes,
é dada sua única unção,
perdida, dissipada, atropelada por planos de ambição,

na sinfonia orquestrada da destruição,
suas lágrimas não serão validas,
no segundo reinado de sua salvação,

até que seu espirito se revele em verdade.



LEANDRO OCSEMBERG    10/02/97



sábado, 22 de setembro de 2012

CHUVA PÚRPURA



























Luzes ofuscantes,
seu sorriso me quebra
quando vejo ele te entregando flores,

seus olhos brilham,
você não sabe sobre os meus sentimentos,

chuva, chuva púrpura,
seu orgulho me fere,
seu desprezo me enlouquece,

não é fácil demonstrar quando se apaixona
por uma grande amiga,

foi sem intenção,
mas quem descreve as palavras do coração?,
seria fácil decifra-las, mas..
meus lábios secos não se movem,

eu tenho a intenção de tocá-la,
mas seu sorriso esta no olhar daquele estranho
que lhe entrega flores com seu cartão de amor,

chuva, chuva púrpura,
que vem de suas mãos,
eu estou te amando,

foi sem intenção
mas quem descreve as palavras do coração?,

não é fácil demonstrar quando se
apaixona por uma grande amiga.



LEANDRO OCSEMBERG

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

CONSPIRAÇÃO POÉTICA


























Mentiras esquecidas,
suas ordens estão sendo dadas,
pela mão do acusador,

trigo e joio,  amor e ódio,
vivem mais nos lábios do enganador,

eu sei o que eles pensam,

tentando me enganar,
lobo em pele de cordeiro,
sua conspiração é contra o céu,

quando você ouvir soar,
quando você ver como eu vejo,
você baterá em retirada,

suas dúvidas vivem e morrem no coração,
não, não sou como você quer ouvir,
nem poeta, nem boêmio,
sou de suas linhas lágrimas, triste e infeliz,

deixe-me te mostrar como eu amo,
experimente pelo menos isso,

tentando me enganar,
lobo em pele de cordeiro,
sua conspiração é contra o céu,

sua dor é charme em prol de seus deleites,
mas eu deixo isso em família.


LEANDRO OCSEMBERG





O ENCANTO E A SEDUÇÃO







































Ela é uma linda garota,
como um anjo que vem do céu
por entre nuvens, nas noites solitárias,

eu sou apenas um fantasiador poético,
com versos cheios de mistérios,
historiando sobre o amor nas tragédias,

dois estranhos com seus receios infantis,
apreciando a mesma estrela radiante,
nas linhas da poesia, meu encanto e a sua sedução,

o que é isto que nunca revoga?,
outra vez nos delituosos do amor,
almejando a chuva atravessar seus caminhos,

nós nos conectamos aos sentimentos
em nossas palavras de acalanto e aspiração,

dois estranhos com seus receios infantis,
apreciando a mesma estrela radiante,
nas linhas da poesia, meu encanto e sua sedução,

linda garota,
eu sou apenas um fantasiador poético,
e assim sem parar para consecutivamente,
te olhando como um anjo que vem do céu.


LEANDRO OCSEMBERG

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

LÁGRIMAS A LUZ DE VELAS





















Lagrimas a luz de velas,
escorregando suavemente
pelo cetim da cortina amarela,
o som do piano, a imagem dela revela,

a chama ganha forma vazia sobre o vento,
a caneta ao papel, desliza, escorrega,
e a dor camuflada se revela,

infiltrada ao sangue
trilhada a árduo caminho do meu rosto alicerçado,

em meia taça de vinho
ao lenço borrado,
ébano gosto saciável dos seus lábios de primavera,

no fino integro de minha alma
como agulha açoitando a pele, se penetra,

no broto escuro do luar acalante
o som do violino, minha armadura se quebra,

se fazes assim, me queres ver em órbita de solidão?,
venha sobre mim, desague-se nos laços pedintes
de alvoraçada e desejada intensa paixão,

no clarão admirado da aparição do teu olhar
meu ego ao seu feitio se entrega.



LEANDRO OCSEMBERG 

MEU ANJO CAÍDO IV
























       
            Nas asas do livramento




Acenda-me,
que luz virá sobre nosso olhar,
sobre as ondas que vagueiam
lentamente em beira mar,

que encanto nos laçará o amor?,

nos prados dos campos de alvorada,
és luz de arcanjo em plena ceia extasiada,

em suas asas delibadas
aragem repentina de libertação,
como o sol desaba acelerado na distância,  

no fecundo dilúvio de sua afeição ,
és brando calor emanado intenso do espírito,
a aura da noite é açoite do Líbano
em meus ouvidos abatidos aos teus lábios,

no raiar afetuoso de suas doces mãos
combatendo contra minhas lágrimas,
contemplam-me com sua flecha arcada
no dardo mortal negro abatedor da solidão,

seu olhar em meu corpo moribundo foi a minha ultima visão.



LEANDRO OCSEMBERG

O ANJO E O DEMÔNIO III























    O promotor e o réu


Olhe-me nos olhos,
enfastiado de ser livre,  abreviado de cárcere ,

no soar das trombetas e sua labaredas de fogo,
és meu espirito se desprendendo de minha pele,
esvaziando vorazmente o meu corpo,

e isto me faz levitar,

sobre o olhar acusador,
o promotor e o réu,
entre provas incendiadas
nas planícies desertas do céu,

condene-me,
eu não pertenço a isto aqui,
nenhum anjo virá,

em sentimentos despojados
fui desamparado no olhar do esquecimento,
seus lamentos aperfeiçoam o meu leito em pétalas,
a evidência de que esteves aqui,

e isto me faz levitar,

aos ouvidos como se entendesse,
ao toque que se estendesse as mãos súplicas vazias,
nenhum anjo virá,
eu não pertenço a isto aqui.



LEANDRO OCSEMBERG

terça-feira, 18 de setembro de 2012

A POESIA SECRETA


























Revelo-te,

como o fulgor lúcido dos acasos,
declarando ao orbe de sua perfeição,

é esta, estais aqui, caçado, estatelado,
executora do afetuoso encanto devaneio,
nas campinas de teu seio que drenam
meus lábios em suas garras veredas,

inspiração sigilosa, acalantada
nos rebentos de sua fantasiosa visão,
és película, és dor no coração, me faz lagrimar,

em alma trucidada, em espírito ressuscitada,
de intensa magia em gota de oceânica de divina lágrima,
nascida toda vez que me tocas em aversão,
nos pés de súplicas em apoteose  ao escultor da criação,

predestinados de escrituras e suas possessões emocionais,

 no açoite braveado do pudor alvorotado e alucinado
emana vocábulos de seu furor,

banindo a ilusória e sinfônica ambição  
de seu criado anjo traidor.



LEANDRO OCSEMBERG

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

LUAR DOS ENAMORADOS


























Lua abatida,
sua claridade cai em esplendor,
tão ligeiro mortal o quanto eu suspiro,

na delicadeza de seus lábios,
o mel é enternecedor como o alvorecer,
faz de mim garoto jovem almejando delibar,

eu ouço o sua aresta na noite
em minha alma aspirada de dor,
desejando abater-se nebuloso intenso de seus braços,

lua apinhada de amor,
cura esta ausência que encontra se desesperada
em meu coração aresta de nostalgia,
dá lhe liberdade para viver tão grande amor,
liberta o encarcerado do cativeiro leva lhe o amor ligeiro
para que não conheça nenhuma dor,

no acalanto solitário vagar das estrelas,
és profecia se anunciando,
dentre o olhar húmido que vagueia,

faz de mim luar,
completo em suas madeixas,
canto doce e suave da guria que me acendei-a,

seja está minha súplica delineada aos seus ouvidos,
açoite seu clarão no olhar que me drena,
faz de mim luar enamorado que te galanteia.


LEANDRO OCSEMBERG
FABIULA KELLY





domingo, 16 de setembro de 2012

PRINCESA SOLITÁRIA



















Donzela solitária,
por que choras assim?,

sua lamúria vagueia errante pelo céu
e chega até mim em forma pluviosa,

ao toque estrondoso sincero
de seus murmúrios lamentados,
ele não vira está noite,

no véu cetim branco de suas vestes
escorre sem fim a dor impetuosa
como esplandecer das rosas mortas,

na espera de seu cavaleiro cintilante,

seu glamour abater-se
em tão amplo feitio fantasmagórico
de suas promessas feridas,

linda princesa
de olhar plácido sereno,
seu cântico apartou as flores
e os campos revogam sem a sua sutileza,

não fazes assim,
não fuja de mim em suas veredas,

és tão bela como a plenitude
em sinfonia de virtude e natureza,
cante novamente solitária princesa.


LEANDRO OCSEMBERG

sábado, 15 de setembro de 2012

MURALHAS























Esta noite,
constitua como as estrelas no céu,
por que você levita em meus pensamentos,

assim como as águas claras torrentes
palavras desamparadas ao léu da mente,
o olhar caça a pele para despedaça-la
em anseios de sua favorável obsessão,

no escuro ameaçador e delirante,
eu irei duelar com as muralhas de sua tempestade,

muito antes, tardia voz no canto soprado
luzes abrandadas, é o brilhantismo de sua visão,
nas arestas sem sombra, refletido e almejado,

esta noite,
eu só careceria do seu sorriso,
uma vez posto em mim exuberante
em meu feitio vulto cariado pelo rugido,

dor  em silêncio,
eu irei duelar com as muralhas de sua tempestade,

no verso afago rico em cadência,
um menino que só adoraria ver o seu sorriso,
na encurvada do seu aspecto angelical entre as nuvens,

e assentar em suas mãos a vivência batida de minha causa.



LEANDRO OCSEMBERG

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

INVERNO DE FOGO



















É o seu silêncio,
mais que palavras me movendo,
seu olhar contorna linhas,
ao redor de feridas inventadas,

sua mão é solidão
sobre minha vista fraca,
e minha pele trinca com o frio
que desagua em mim, vindo de você,

é o amor chegando,
lindo e adornado,
alegre e enfeitado desfilando na avenida,

é o amor em linda alegoria vestido em fantasia
buscando passos no coração,
inspirando paixão na vinheta de sua sina,

laçado, em denso golpe ego apaixonante,
eis que brota em mim sua graça,
és um tipo de mágica seu afago em me atrair,

arrebatado, abatida a alma não pode mais sentir,
és um frio, és um inverno que deixaste em mim,
ardendo a nostalgia em chamas de amor sem fim,

até que a luz brilhe outra vez em seu olhar
e lhe apresente de volta aqui.



LEANDRO OCSEMBERG
FABIULA KELLY