São apenas dias perdidos,
horas que não se vão nos
ponteiros,
e no
meio de tantas pessoas apressadas,
cores
sem vida esparramadas no chão,
ouvidos surdos, bocas caladas,
um
soneto em meu coração,
um
abismo em minha mente,
um distúrbio aleatório vive
dentro de mim
transformando
o colapso nas mãos em uma guerra,
eu nunca esqueci o que os
outros dizem
sobre
os planos de suas vitórias,
a chuva vai me atacar,
eu
preciso correr, ninguém ira me levantar,
e eu
sempre precisei de você aqui,
de volta na estrada, uma
montanha de fogo,
no
corpo, somente a pele e o ossos,
é uma decepção as cores morta
em mim,
eu
dediquei cada suspiro nos sonhos,
e desperdicei cada lágrima por
vingança
de frente com o espelho quebrado
a
imagem do caos assustador,
são apenas dias perdidos,
horas
que não se vão nos ponteiros,
e no meio de tantas pessoas
apressadas,
eu
esperei minha vez no olhar de um anjo ferido,
dentro do escuro cavalgando
sozinho
o ódio
e o poder de mãos dadas fitando
o seu
próximo inimigo, minha posição final,
nas lágrimas eu consigo ver
uma
visão confusa e borrada,
eu sou viciado no amor e na paz
que me
guiam por essa louca estrada.
LEANDRO OCSEMBERG
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