Quem cultiva
a distância
colhe a
saudade,
no desejo de
uma criança
os fatos são
curiosidade,
muitos se
cansam de chorar
e de fingir
certas alegrias,
outros
deixam a dor os guiar
para o mar
aberto das feridas,
o vento
arrasta as lágrimas
que se
espatifam ao chão,
lágrimas árduas
que nascem de dia
lágrimas
frias que senguem noite a dentro da escuridão,
a morte tem
nos tocado
gentilmente
como um ingênuo menino,
onde a vida
brota em terra de arado
onde os
tolos são os donos de seus abismos,
chove agora,
muito mais no coração,
na garganta
do opressor palavras de ódio,
sentimentos
de horror e destruição,
em seu olhar
mentiroso
canta a vitória
ou a derrota,
mas é na
pureza da verdade
que se tem
dias de glórias.
LEANDRO
OCSEMBERG
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