quarta-feira, 28 de novembro de 2012

ANÉIS DE FUMAÇAS



























Há um sentimento entre nós
tão vivo quanto a dor que nos é oferecida,
há uma esperança que deseja brilhar em nossos caminhos,
e ela esta precisando se libertar de nossos medos,

quando é chegada a sua hora
a tempestade sessa, e nossos olhos veem
através da neblina da montanha e o orvalho,

há algo que sinto em meus ombros
quando as lágrimas querem ganhar o meu rosto quebrado,
por que você sabe que as palavras são mal interpretadas,

e com um apenas um gesto,
tudo volta a ser como queríamos,

ouve um alvoroço na alma do poeta
seu espirito perambula pelos versos dos lábios,
e ele descreve como é os céus que tanto sonhamos,
o caminho muda,  mesmo sem uma direção,

esta dor irá ecoar,
ela ira banir todo o inferno de nosso espirito,
sim, os desejos palpitam,
eles querem se confirmar,

é uma nova primavera nas mãos,
e o inverno sempre volta ao coração,
são as nossas dúvidas, são as nossas dúvidas,


o desafio sempre te chama para enfrentar a si mesmo
no espelho da dor que criamos diante de nós mesmos,
são anéis de fumaças, são anéis de fumaças,

e um sussurro faz a tempestade se diluir nas entranhas do espirito.


LEANDRO OCSEMBERG

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