segunda-feira, 30 de maio de 2011

A REVANCHE















Em uma escuridão sombria
o sol caia sobre a lua,
pessoas assustadas,
gargalhadas malignas vindas
de becos escuros entre o frio,

a presença de espíritos
eram sentidas no arrepiar da pele,
almas que agora temem o pior,
mas antes não se importavam,

eu também ja brindei uma noitada com o mal,

eu já perdi uma batalha no inferno
mas agora tenho a chance de vence-la novamente,

dia de acertos de contas, o próprio diabo
gritara como um cão em dor de suas chamas,

é um tempo curto olhar
é agora a revanche sem chorar
massacrando os inimigos,

eu nunca gostei da maneira em que nos enganamos
amigos se tornando inimigos,
inimigos agora são parte de meu exército,

quem irá se vingar, que se vingue
é um tempo curto olhar,
nunca ouve tempos de vinganças,

mas também não posso negar
minhas moedas de ouro jogadas neste jogo,
por que eu também gostei do jeito que
os outros se enganam na escuridão,

e sempre foi cedo ou tarde para parar
com o tempo em minha mãos,
fingindo não ver o que poderia ser feito
tramando no olhar um plano de paz,

é um tempo curto olhar
é agora a revanche sem chorar
massacrando os inimigos,

implorando por perdão em céus vazios
de sua própria criação ondular,
prisioneiro do seu desejo improprio
com sangue nas mãos de quem ira desabar,

mas é você que acaba desabando.





LEANDRO OCSEMBERG

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