Rios nascentes,
claras aguas
correntes em pés
de montanhas
verdejantes,
novamente eu estou
sonhando com a paz,
lágrimas secas
deixam marcas
e os muros no
caminho derrubo
com um simples
sopro,
eu acredito que
posso chegar
do outro lado, mas
não sozinho,
flores da dor, não
suportam
o perfume que
seguimos,
e se as estrelas não
fossem
luzes a seguir
noite a dentro,
estaríamos sem
esperança,
esperança que vive
na uti
de promessas que
se vivem prometendo,
barrar a dor agora
é impedir
que as fronteiras
sejam impossíveis,
e eu apenas toco o
céu
com as pontas dos
dedos,
tao longe que
perto
seria um pesadelo,
ter um mundo
quente em meu corpo
é foliar nos seus
olhos a historia
de quando sonhávamos
com a felicidade,
somos parte um do
outro
juntos temos uma
maior visão,
nao ver com o coração
é ser cego
em um mundo sem direção,
somos donos da própria
dor
que na surpresa
nos veste,
é inexplicável
explicar
fechando-se os
olhos,
fechar os olhos é não
ver a coragem
que podemos ter
diante da verdade.
LEANDRO OCSEMBERG.
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