terça-feira, 3 de maio de 2011

O PERFUME DO AMOR
















Rios nascentes,
claras aguas correntes em pés
de montanhas verdejantes,

novamente eu estou sonhando com a paz,

lágrimas secas deixam marcas
e os muros no caminho derrubo
com um simples sopro,

eu acredito que posso chegar
do outro lado, mas não sozinho,
flores da dor, não suportam
o perfume que seguimos,

e se as estrelas não fossem
luzes a seguir noite a dentro,
estaríamos sem esperança,

esperança que vive na uti
de promessas que se vivem prometendo,

barrar a dor agora é impedir
que as fronteiras sejam impossíveis,

e eu apenas toco o céu
com as pontas dos dedos,
tao longe que perto
seria um pesadelo,

ter um mundo quente em meu corpo
é foliar nos seus olhos a historia
de quando sonhávamos com a felicidade,

somos parte um do outro
juntos temos uma maior visão,
nao ver com o coração é ser cego
em um mundo sem direção,

somos donos da própria dor
que na surpresa nos veste,
é inexplicável explicar
fechando-se os olhos,

fechar os olhos é não ver a coragem
que podemos ter diante da verdade.





LEANDRO OCSEMBERG.

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