Sou poeta,
escrevo sobre a
dor,
sou pobre poeta
escravo do amor,
sou luz sobre a
escuridão
que tardia em seus
olhos,
sou trovão no céu
e tempestade em
teu colo,
sou poeta,
nas linhas dos
versos sou sentimentos,
sou tropeços em
seus caminhos,
sou poeta,
a rima dos seus
desejos
no olhar sou
lágrima ardente
que te transborda,
no coração chama
ardente
que no teu
espírito a sinfonia toca,
sou poeta,
a síndrome da dor,
sou poeta,
as lembranças do
amor,
em sua pele sou o
arrepio
de palavras
sussurradas no ouvido,
em suas mãos
sou oceano de
prazer jamais sentido,
no seu olhar
sou no céu como as
nuvens,
na sua dor sou a
profunda marca
corrosiva de
ferrugem,
sou poeta, sou
menino,
sou o amor, ou sua
dor
sou simplesmente
um desejo
o sopro do livre
arbítrio.
LEANDRO OCSEMBERG
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