domingo, 18 de março de 2012

MEU AMOR, MINHA DOR
























Amor, meu amor,

no silencio de seus lábios
não sinto a ventania,

na falta de seus braços
minha dor é em agonia,

amor, meu amor,
sua ausência me falta
como o sol que vem há distância,

seu colo meu manancial
de puro alto astral,
minha dor é lágrimas de criança,

bate o desejo
e a saudade se revela,
não é desespero ou um pingo de medo,
tempestade é a dor da aquarela,

amor, meu amor,
dona dos meus medos,
sinto agora o horror da solidão
que são como noites de pesadelos,

impulso magnético, sem freio e sarcástico
pobre coração que bate em suas mãos,
coração leviano e apaixonado,

basta um sorriso, e ele vive como menino,
eterno é estar ao seu lado,

amor, meu amor,
és sim no meu olhar a flor mais bela,
minha dor é a distancia como a estação da primavera,

botões de rosas,
em seus espinhos maltratados,
és minha dor a distancia dos seus braços,

amor, meu amor
que um dia fizeste de mim,
sou pobre garoto, por ti como louco
vivo no desejo do seu afago.




LEANDRO OCSEMBERG

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