Julgue-me,
que olhos podem enxergar
a verdade?,
o pior medo é
deixar de viver,
eu irei chorar
novamente
no mundo de pecado
inventado,
eu irei caminhar
até o fim e cair
no esquecimento
dos seus lábios,
toque-me,
na distancia das
estrelas,
há um lugar para
nós,
sem vento, sem
feridas,
leve-me,
santo espirito que
viaja por entre as nuvens
do céu que chora
todas as nossas angustias,
e nós viveremos
novamente
tudo o que está
escrito,
e nós voltaremos a
semente regrada nas lágrimas de meninos,
tristes palavras
constroem uma
masmorra de perdição,
pequenas palavras
de grandes ondas devastadoras,
eu sei, nós iremos
perdoar novamente
e seremos livre
para errar novamente
querendo alcançar
as estrelas,
espirito
cavalgante e guerreiro,
lance sua luz
sobre mim,
sua presença é
sentida no fim,
e eu viverei
novamente,
e eu terei
novamente a pureza que faz do coração
o ceifador das
purezas a vida,
no oceano que banha
as feridas cicatrizadas no inverno.
LEANDRO OCSEMBERG
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