Abraça-me,
é uma noite fria e
solitária,
são caminhos
divididos
que nos levam na
mesma direção,
são desejos
infinitos que bombardeiam nosso coração,
que razão temos
para amar
se o amor torna-se
um redemoinho?,
qual a razão de
estarmos aqui?,
tão distante do
paraíso, em caminhos divididos,
eu vejo o amor
entre as vegetações,
entre seus animais
e suas paisagens deslumbrantes,
mas não sinto como
vejo entre a semelhança da criação,
é uma triste
construtividade humana,
é uma simples
lágrima de criança
no desespero ao
perde-la,
única, voraz e
sedutora, vida,
quem ao menos
diria que valeria vencer,
se toda vez que o
espelho reflete as feridas que nós mesmos causamos,
e só por que já
esta perdido antes mesmo do fim,
não poderia negar
a si mesmo, pobre diabo que se matou,
em seu próprio
sangue a verdade vomitou,
eu vivo sofrendo
no seu sorriso,
e morrendo nas
suas alegrias,
mas no meu ultimo
suspiro saberei,
quem é o
verdadeiro dono de cada vida.
LEANDRO OCSEMBERG
Nenhum comentário:
Postar um comentário