quarta-feira, 16 de novembro de 2011

REFÚGIO




















Triste como
as nuvens assustadoras
de uma tempestade anunciada,

são as lágrimas e a dor
de um silencio no olhar tão distante,

trazendo o medo interior
a tomar a pele e os ossos,

exprimindo sinais que jamais notamos,
e deixamos escapar uma luz que guia
na hora que o perigo vem a chegar,

que caminho de volta traz
o refugio para o impacto de nossas vidas?

que rumo será a direção nas floresta
que desenhamos em nossas mentes falhas?

nenhum sinal no vazio
nenhuma esperança que pode
dominar está fúria que navega para nós,

muitas vezes sabemos quando a dor começa
mas não quando ela termina,

no silencio do olhar inocente
nos gritos de dor das lágrimas
que ressoam vagarosamente pelo rosto,

frio e duvidoso é um pensamento certo
que se dirige em prol de ideais próprios,
em todos os nossos medos interiores,

mas quando se espera a hora chegar
querendo voltar para casa, e lá encontrar
o refugio que tanto navega nas ondas que te levam,

aquecer seu espirito
e dominar as emoções
fora dos sonhos,

para muitos é apenas uma chama
e para poucos um fino trilho de um olhar distante
carregado de um inverno nebuloso no terreno de seus braços,

enquanto se espera a sorte bater a porta
e encontrar um caminho de volta.





LEANDRO OCSEMBERG

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