São bolhas de sangue no céu,
são dias em que os
dias são dias,
um novo dia para
viver,
um medo para se
manifestar de novo,
no olhar negro do
sol
sua sombra se
arrasta,
dentro das poças
de suas lágrimas,
caminhos
espinhosos
em montanhas de
flores,
caminhos dolorosos
em castelos de
dores,
meus olhos são a
entrada da dor,
e de minhas mãos
sai todo o poder
que transmite o
horror,
eu estou
observando as estrelas
mas elas não se
movem,
no sorriso da
morte
estou vivendo,
e levado a vida
bem forte,
vida sedentária e
rabiscada
em lençóis de
barro negro,
em seu processo
lento e duradouro
é uma incerteza de
palavras ou
um simples prazer
do desejo,
eu estou
observando as estrelas
mas elas não se
movem,
não são obras de
minhas mãos,
eu tenho contado
as estrelas
mas elas são
milhares na escuridão.
LEANDRO OCSEMBERG
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