Tenho saudades
de quando a
vida era pura,
não existia
casa, não existia carro,
não havia asfalto
nas ruas,
tenho
saudade
de quando a
floresta nascia verde,
sem maquinas
para derruba-las,
somente as raízes
e as sementes,
tenho saudade
do riacho de águas cristalinas
sem nenhum
poluente,
tenho
saudades
das noites e
suas paisagens envolventes,
do olhar cintilante
da lua,
do calor do
sol em sua brandura,
do dia que
não nasce doente,
tenho
saudades
dentro de
sentimentos de infâmia,
sou adulto,
que vive de luto
pela
natureza sem esperança,
tenho
saudades
de quando
não havia doenças
e toda
mentira era só imaginação,
tenho
saudades
de quando a
vida sorria, pura no ar,
inocente sem
a nossa intromissão.
LEANDRO
OCSEMBERG
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