sexta-feira, 3 de agosto de 2012

LUA SELVAGEM






















Lua sangrenta,

não lamente esta noite,
dentro do rio, as lágrimas percorrem
no alcance de minhas mãos,

enquanto você canta, o tempo escapa,

almejando o fim da estrada
na distância que desenho,

sinto o seu olhar selvagem
dentro do mais puro amor,

perdendo a vida para encontra-la de novo,
disse-me os meus sonhos através da escuridão,
eu sinto a alma escapar por toda parte,

almejando o fim da estrada
na distância que desenho,
sinto o seu toque dentro do mais puro amor,

o grito esta preso,
livre quando o espirito sente a sua presença,
se derramando em toda parte
para perder a vida e encontra-la de novo,

disse-me os meus sonhos através da escuridão,
toda dor esta ao alcance de minhas mãos,

enquanto você canta, e o tempo escapa.




LEANDRO OCSEMBERG

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