O medo vem de novo,
uma montanha alta,
fria e desolada,
quantos deixaram de
sonhar,
muitos se foram e
seus sonhos
juntos nas mãos
acorrentados,
uma chama árdua e
infinita,
uma brasa no útero
da criação,
nossas vidas são
desesperadoras
em caminhos de
flores espinhosas,
nos traços de
nossas mãos
a morte é certa e
perigosa,
a sombra por trás
da luz,
o sonho não morre
no coração dos guerreiros,
forçando as portas
trancadas
buscando refugio e
consolo,
nossas almas
querendo se encontrar
nos cacos dos
caminhos que vivemos,
não deixe o sonho
morrer,
seu único desejo
de viver está nele,
não deixe o sonho
morrer,
sua vida depende
dele,
dentro da chuva
que nos assola,
um temporal
nebuloso e sombrio
entre raios que
trincam o céu,
marcas que estão
cheias de vitórias,
não deixe o sonho
morrer,
cada suspiro é uma
semente dele,
e cada suor que
transpiro,
minhas lágrimas
são por ele,
minha feridas se
curam
quando realizo
ele, quando o amanhecer mostra,
que vale a pena
morrer por ele.
LEANDRO OCSEMBERG.
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