terça-feira, 17 de janeiro de 2012

LÁGRIMAS NA CHUVA



























Portas fechadas,

nenhum sinal de que você estará aqui,

um sombra na parede,
um tempo em que tudo fazia sentido,

o sussurro do vento trás seu perfume aqui,
em beijo leve e carinhoso em seu rosto
tão eterno ,tão vivo e fabuloso ,

em pensamentos que vagam na distância
não apagam em mim sua essência e sua existência,
em minhas mãos vazias banhadas nas lágrimas em noites tardias,

sua ausência reaviva o amor em mim,
onde sua presença o fortalece sem fim,

no temporal,
é a dor da saudade em meus olhos,
dentro da chuva um sinal que ainda está vivo,

olhe para mim,

uma dia sem você é um sonho perdido,
sempre haverá uma vez que o silêncio do olhar dirá tudo,

dizer-te como me sinto sempre que há vejo
é quase impossível expressar,

mas não proibido na arte de te amar,

em silêncio eu vivo nas mais lindas fantasias,
uma outra chance de provar que o amor não está longe,

mas não tão longe de te amar de novo,
sempre que estamos nos olhando,
sempre que percebo que você é minha,

uma menina no coração do poeta solitário,
uma linda menina que me faz viver como um apaixonado,

é a dor da saudade em meus olhos,
dentro da chuva um sinal que ainda está vivo,


vivo sempre que o fim se mostra e me leva de volta até você.








LEANDRO OCSEMBERG

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