Apagam-se as
luzes,
as estrelas
querem brilhar,
a noite
canta como um violino
no sabor de
vinho tinto,
onde
buscamos sonhar,
fecham-se as
portas,
é dada a
meia volta
em torno de
nosso olhar,
é por sua graça
e serenata,
é por sua candura
que me encanto,
esta luz, só
o poeta pode enxergar,
no picadeiro
de minha reflexão,
você baila docemente,
dentro de
minha mente nós iremos ecoar,
nos prados
do pomar confidencial
sua essência,
onde jamais se viu,
florão seduzido,
olhar extasiado
que jaz existiu,
clareado a dissimulação
eminente
do amor em
chama ardente,
és venero o
seu pisar nas nuvens,
este anseio,
jamais se evadiu,
é por seu indulto
e seu cântico,
é por sua doçura
que me fascino,
esta ansiedade,
só o poeta conheceu.
LEANDRO
OCSEMBERG
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