Há uma
mentira sobre o céu,
e ela esta
findando tudo o que somos,
quando eu escuto
suas expressões,
percebo a ofuscação
de sua magia,
há uma
lágrima no olhar do cadáver aprisionado,
e ela está
findando tudo o que somos,
e quando eu observo
a sua capacidade,
há algo que
me entorpece,
seu brilho
me narcotiza,
em minhas
mãos, não há coisa nenhuma,
e um nova calúnia
irá abrolhar,
há um perfume
nas rosas,
e ele está aliciando
o espirito,
sua terra,
não é um ambiente santo,
não há santo
algum neste recinto,
há algo que
me entorpece,
seu aroma me
adormece,
nossos
desejos nunca são os mesmos,
ou são as
mesmas vontades de reis e rainhas
que aliciam
e bailam em suas gargalhadas profanas,
a fúria sussurra,
nas ocasiões
conseguimos peregrinar no bosque,
mas nunca o
fazemos sozinho, como dois caminhos
indo até o
mesmo lugar onde o sol se esconde,
há algo que
me entorpece,
para um novo
dia, para um lugar
onde só a verdade
irá suportar.
LEANDRO
OCSEMBERG
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