O sol dá o
seu espetáculo,
em sua face cordial
calorosa,
lágrimas arrastadas,
sentimentos vivos,
vidas despojadas,
duvidoso e danificado,
uma visão na
face estranha de um estranho,
na direção
de lugar algum, cedo ou tarde,
percebemos
tudo ao nosso redor,
as flores
estão perecendo,
são dias deprimidos,
e isso me faz deplorar,
todo o anseio
que almejamos vive nos campos,
nas planícies
de nossas concentrações,
por algum deslize,
se quebra nas mãos,
cedo ou tarde,
sem tempo para a ilusão,
como um garoto,
o amor é tudo, sem importância no mundo,
em mãos abarrotadas
de brilho,
as flores
estão perecendo,
são dias
infelizes, e isso me faz deplorar,
todo o anseio
que cobiçamos vive nos picadeiros,
no deserto
de nossa solidão,
eu experimento
a distância embolsando a alma,
cedo ou
tarde, sem tempo para a ilusão,
na lucidez
de sua luz,
é difícil expressar
como um garoto,
que o amor é
tudo, sem importância no mundo.
LEANDRO
OCSEMBERG
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