Enquanto minha
espada
bailava pelo
ar, reluzente,
seu olhar me tem no infinito,
em meu
corpo,
abluído em prole,
minhas mãos brandiam
sua confiança,
as vezes,
todas as
nossas lamentações estão disparadas,
assim como a
dúvida brilha no olhar,
toda a dor
desperta de sono profundo,
há algo que
sinto no vento,
entre as
nuvens se abortando,
meu espirito
parte abarcando sombras de temores,
mil noites
de fogo,
sua comiseração
cai em mim,
sobre minhas
aflições e meus ferimentos,
no arbusto
de vida insuficiente,
sua pretensão
abordará, nos alterando pela passagem,
caído ao léu
da amnésia,
seu anjo correspondente,
estenderás as mãos,
socorrista
de nossa mortificação,
sua luz nascerá
entre relampejares
cintilando em
nossas faces,
atingindo em
nosso espírito falido
como a última
benção a nos ser dada.
LEANDRO
OCSEMBERG
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