quinta-feira, 11 de outubro de 2012

DOCE INOCÊNCIA




















Amo,
amo por que tenho que amar,
o amor é uma luz,
que nos faz brotar,

amo,
com puro sentimento,
declínio de sedução,
vontade de paixão,
amo, com intenso desejo,

amo,
o amor é o combustível da criação,
na trama perfeita da vida
és engrenagem de toda emoção,

amo,
como um leve e singelo menino,
pequeno de gesto, amplo de mistérios,
amo, como ama o amor infindo,

amo  historiando sobre linhas,
desfecho patético de vida,
no olhar do deus do olimpo,

amo,
com rosas em punho
ejetando a semente do amor
no coração negro de meu inimigo,

amo,
como o sol ama a lua,
como o vento faz surpresa e demência,

amo,
o amor é existência,
caso encarcerado da predestinação,
na doce inocência da alucinação.


LEANDRO OCSEMBERG

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