Letras em
sangue,
o poeta está
alienado,
alucinado
pelo olhar vigilante,
aprisionado
a dor, para sempre?,
jogue seus
fluxos do céu,
então eu
experimento você,
eu assisto
como você sai cantarolando,
a despeito
do seu sorriso de anjo,
as epístolas
estão em sangue,
então eu
vejo você,
é tão real
como eu sinto,
eu atinjo em
sua santidade,
um impulso
fosfórico , catastrófico ,
de um
declive qualquer,
do chão para
o alto,
tão rápido
como um relampejar,
apoiado nos
entulhos de seus sinais simplórios,
mentiras em
linhas para as nossas melhoras,
a despeito do seu sorriso de anjo,
as epístolas
estão em sangue,
sua sombra
vem por trás,
apunhalando
em aparo sem tinta,
jaz morta
sem intenção alguma de alegria.
LEANDRO
OCSEMBERG
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