Lágrimas em trapos sujos
a terra estremece
em meu olhar,
túmulos desenhados
em papel de ceda
em terras de arado
artificial,
em sangue
manchado,
sangue seu, dor
minha,
rosas secas
encobrindo corpos
cravejados de
feridas,
caminhando no
jardim
um mensageiro,
paz e amor
sempre viveram
juntos,
paz e amor
que hoje falta no
mundo,
lágrimas para o
crucificado,
uma ceia em seu
nome,
traz de volta o
plano de luz
saciando a dor e a
fome,
cristãos,
católicos, evangélicos,
em sua corrente do
bem,
ateus que expulsaram
Deus de suas vidas
em um momento seus
joelhos também sangram,
por falta de amor,
ou pelo fardo de sua dor,
eu faço do
silêncio minha arma
e de minhas
lágrimas um desenho,
toda vez que olho
para o céu de nuvens viajantes,
todas as partes,
são partes de um só,
paz e amor
sempre viveram
juntos,
paz e amor
que hoje falta no
mundo,
agora grita a alma em
desespero
sangrando nos
lábios a cede da igualdade,
e brilha nos olhos
há esperança
por um mundo sem
maldade.
LEANDRO OCSEMBERG
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