Uma sinfonia na tempestade,
lágrimas de
guerreiros mortais,
punhos de aço
ensanguentados em suor,
vitoriosos de paz
e orgulhosos de espíritos,
nenhum cadáver
entre os deuses,
é um destino
fraudulento e inescrupuloso
em uma armadura
orgânica,
seu corpo seu
tudo??,
é uma farsa diante
do desejo divino
as mãos juntas por
um todo,
poder e força nas
guerras ,
os fracos não
terão vez,
armas imortais são
palavras de honra,
no espírito que
flutua nos ares,
é chegada a sua
hora,
um trono sem rei
ou rainha
todos iguais,
causadores de feridas,
uma guerra travada
entre o céu e o inferno,
um tiro na glória
dos homens de poder
por moedas de ouro
vendido aos tolos,
um tiro na glória
dos homens de poder,
sábio são os
loucos que morrem para vencer,
mesa farta em
trapos imundos,
sem perdão ao
próprio cão que late acorrentado,
sem dignidade ou
compaixão
que paraíso há em
seu mandato??,
olho por olho
dente por dente,
minha espada cruza
o ar esfoleando o oponente,
seu sangue, minha
vitória,
humildemente
dentro de uma noite gloriosa,
carregada em
chamas de vingança,
um tiro na glória,
não é com orgulho
que se vive por perdão,
um tiro na glória
um Deus
ressuscitado de graça veio me entregar o pão,
amor e compaixão,
suas armas de guerra,
em suas palavras o
sol eterno da vida
em plena lua de
primavera.
LEANDRO OCSEMBERG.
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