sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

UM TIRO NA GLÓRIA




















Uma sinfonia na tempestade,

lágrimas de guerreiros mortais,

punhos de aço ensanguentados em suor,
vitoriosos de paz e orgulhosos de espíritos,

nenhum cadáver entre os deuses,
é um destino fraudulento e inescrupuloso
em uma armadura orgânica,

seu corpo seu tudo??,

é uma farsa diante do desejo divino
as mãos juntas por um todo,

poder e força nas guerras ,
os fracos não terão vez,

armas imortais são palavras de honra,
no espírito que flutua nos ares,

é chegada a sua hora,
um trono sem rei ou rainha
todos iguais, causadores de feridas,

uma guerra travada entre o céu e o inferno,

um tiro na glória dos homens de poder
por moedas de ouro vendido aos tolos,

um tiro na glória dos homens de poder,
sábio são os loucos que morrem para vencer,


mesa farta em trapos imundos,
sem perdão ao próprio cão que late acorrentado,

sem dignidade ou compaixão
que paraíso há em seu mandato??,


olho por olho dente por dente,
minha espada cruza o ar esfoleando o oponente,

seu sangue, minha vitória,
humildemente dentro de uma noite gloriosa,
carregada em chamas de vingança,

um tiro na glória,
não é com orgulho que se vive por perdão,

um tiro na glória
um Deus ressuscitado de graça veio me entregar o pão,

amor e compaixão, suas armas de guerra,
em suas palavras o sol eterno da vida
em plena lua de primavera.






LEANDRO OCSEMBERG.

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