nas mãos da
criação
Anjo,
ponha suas mãos em
mim
para que eu possa
viver de novo,
e sentir na pele o
sopro divino,
anjo,
leve-me alto de
encontro
atrás da nuvens
cinzentas do orgulho,
e deixar minha
feridas nas mãos do criador,
é um lugar
estranho, sem poder ou luz,
é um lugar
perigoso sem os passos no sinal da cruz,
anjo,
ouça em silêncio
minhas palavras,
não há injuria em
meus lábios
sem maldade em
minhas mãos
eu sigo a estrela
frágil e vagante nas palavras,
anjo,
quem entre todos
lembrará
que uma vida
trocada por muitas
fez a diferença
entre tudo que se constrói,
é um confronto no
olhar
entre diferenças
casuais,
mas todo desejo é
o mesmo, amor e paz,
para que estamos
vivendo?,
anjo,
eu quero sentir o
vento
de suas asas no
meu espírito,
e deixar ser
eterno em mim a pureza de um menino,
anjo,
leve-me nas
alturas
para longe das
amarguras,
deste lugar que
faz a vida ser um nada sem fim.
LEANDRO OCSEMBERG
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