Enquanto o sol surge
depois de outra
noite vagante,
as lembranças das
estrelas ainda é o despertar,
eu vejo o silencio
no ar,
nas horas marcadas
no ponteiro,
e o canto dos
pássaros é como a chaleira assobiando
para o coar do
café que se põem a mesa, solitária e vazia,
parece que foi
ontem,
sua presença ainda
vive em mim,
por que o oceano
sempre traz a lembrança do seu corpo aqui,
eu vejo nas
pétalas suas lágrimas,
eu jamais quis
ferir seu orgulho,
mas eu nunca
deixei o medo fugir,
sonhando com seu
sorriso
em longa noite
estrelada
a luz das estrelas
me lembram seus olhos,
um sinal que você
ainda vive em mim,
mas a incerteza
apaga o caminho,
e outra vez eu me
jogo nas lembranças de amor e carinho,
eu apenas imagino,
as linhas do seu rosto,
toda vez que
acordo e te procuro
do outro lado da
cama,
no rabisco escuro
e intenso no céu
a lua é tão
solitária,
quando o sol a
toca a distancia,
é como se o amor
fosse uma ingênua criança
buscando uma razão
para se encontrar,
e você sabe o
quanto é difícil
ficar sem você,
nas horas tediosas,
mas parece que foi
ontem
que você entrou
pela porta
e fez meu mundo
ganhar seu giro natural,
uma forma de viver
de novo o eterno,
uma maneira de sorrir sem motivos para acreditar
que somos
realmente duas partes únicas que se pertencem,
na luz das
estrelas eu busco o seu amor,
e nos ventos que
tocam-me o rosto
através dos altos
montes,
eu penso e peço no
silêncio
que algo me leve
de volta a encontrar o seu amor.
LEANDRO OCSEMBERG
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