quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

NA LUZ DAS ESTRELAS




















Enquanto o sol surge
depois de outra noite vagante,

as lembranças das estrelas ainda é o despertar,

eu vejo o silencio no ar,
nas horas marcadas no ponteiro,

e o canto dos pássaros é como a chaleira assobiando
para o coar do café que se põem a mesa, solitária e vazia,

parece que foi ontem,
sua presença ainda vive em mim,

por que o oceano sempre traz a lembrança do seu corpo aqui,

eu vejo nas pétalas suas lágrimas,
eu jamais quis ferir seu orgulho,
mas eu nunca deixei o medo fugir,

sonhando com seu sorriso
em longa noite estrelada
a luz das estrelas me lembram seus olhos,

um sinal que você ainda vive em mim,

mas a incerteza apaga o caminho,
e outra vez eu me jogo nas lembranças de amor e carinho,

eu apenas imagino, as linhas do seu rosto,
toda vez que acordo e te procuro
do outro lado da cama,

no rabisco escuro e intenso no céu
a lua é tão solitária,
quando o sol a toca a distancia,

é como se o amor fosse uma ingênua criança
buscando uma razão para se encontrar,

e você sabe o quanto é difícil
ficar sem você, nas horas tediosas,

mas parece que foi ontem
que você entrou pela porta
e fez meu mundo ganhar seu giro natural,

uma forma de viver de novo o eterno,
uma maneira de sorrir sem motivos para acreditar
que somos realmente duas partes únicas que se pertencem,


na luz das estrelas eu busco o seu amor,
e nos ventos que tocam-me o rosto
através dos altos montes,

eu penso e peço no silêncio
que algo me leve de volta a encontrar o seu amor.













LEANDRO OCSEMBERG

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