sexta-feira, 23 de setembro de 2011

CAOS














Olhando em seu olhar
tão próximo do paraíso,
no jardim dos seus olhos,
dias perdidos,

você chora por ele,
você cai em contradição
nas suas palavras de dor,

você sangra para saber que esta viva
e sente-se viva quando ele a despreza,

no caminho árduo da vida
traçando seu destino duvidoso,

amante da vida
inocência de criança,
amante da vida
nas flores da esperança,

em paredes de céu infinito
nuvens de sonhos vagantes,
afastando-se uma das outras
em folhas de arvores extravagantes,

um coração corado em sentimento
desenhado em castelo de papel,
um segredo brilhante no olhar
onde o sol se esconde do céu,

montanhas de medos,
um carrossel de escolhas,
uma vitória pela derrota
no altar de poder e luz,

você sangra para saber que esta viva
e sente-se viva quando ele a despreza,
na magia do caos que você cria,

esfoliando emoções,
nenhum herói é tão benévolo
colhendo as flores que se planta,

nenhum vilão é tão maldoso
desenhando o sorriso de uma criança,

em paredes de sua própria prisão.





LEANDRO OCSEMBERG

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